Enquanto houver amanhã...


   Durante toda sua infância foi o tipo de menina que sempre se importava com tudo o que falavam e falariam sobre ela. Talvez, por tentar ser sempre alguém perfeita. Talvez, por ter medo de ficar sozinha. Bom, são milhões de ''talvez'' para uma única resposta que não sabe. E não queria saber.
   Hoje, a meninha ''estereótipo de perfeição'' cresceu e adivinhem?! Ela comete muitos erros, confia em quem não deve, não tira mais nota máxima nos testes de matemática e ,principalmente, não está nem aí para o que falam dela. E podem apostar que falam muito! Hoje, ela aprende com seus erros, entende que é melhor em português do que em matemática. Ela não tem mais medo de ficar sozinha. Contudo, são poucos que conhecem seu verdadeiro eu.
   Pela primeira vez, entendeu que não é preciso ser perfeita, ser a melhor em matemática, estar rodeada de ''amigos'' para ser feliz. Porque, convenhamos, ninguém é perfeito, ninguém serpa bom o suficiente em matemática e esses ,supostos, amigos sumirão quando precisar de alguém para conversar.
  Entende que, às vezes, apenas um livro, fones e abraço de uma amiga, fazem surgir uma ''válvula de escape'' desse mundo insano.
  E entende , principalmente, que nada dura para sempre, seja bom ou ruim. Que são poucos os que querem realmente saber se está tudo bem. Que ,às vezes, é mais fácil sorrir e dizer que está tudo bem quando está tudo errado e fora do lugar.
  Porque enquanto houver razões, seja elas quais fore, a certeza de que tudo fica bem, é o que a motiva a seguir dando seus melhores sorrisos, nas piores situações.


Oi pessoal, sou Marcelle e esse foi meu primeiro post aqui. Nos encontraremos bastante daqui pra frente... Espero que gostem. :)

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